OXIGENOTERAPIA
Oxigenoterapia
A oxigenoterapia é um tratamento que faz a administração do oxigênio em maiores concentrações do que a encontrada no ar. Ela tem como principal objetivo combater a deficiência desse gás no sangue.
O oxigênio é como se fosse o combustível que todas as células do corpo precisam para viver, dessa forma, quando ele está abaixo do que deveria, os tecidos não funcionam corretamente, o que pode causar:
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dores de cabeça;
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náuseas e tonturas;
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falta de ar;
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respiração rápida;
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fadiga;
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convulsões e
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morte, nos casos mais sérios.
O que é a oxigenoterapia?
O sangue conta com diversos componentes e, entre eles, o oxigênio, essencial para a saúde, dado que as mitocôndrias necessitam dele para fazer a respiração celular. Nesse processo, há uma reação que transforma esse gás em energia, restando gás carbônico e água que vão para o sangue.
Ao chegar no pulmão, o gás carbônico é retirado e mais oxigênio é colocado. Isso garante que todas as células possam “respirar” e continuar fazendo a sua função. Mas nem sempre isso ocorre da mesma forma. Quando se há uma doença que afeta o sistema respiratório, há uma diminuição na concentração desse gás, o que traz sérias consequências para o corpo.
A oxigenoterapia, então, é um tratamento que visa prevenir, curar ou auxiliar o tratamento dessas patologias que prejudicam o sistema respiratório. Ela é indicada por um médico quando o profissional nota que o paciente está com baixo nível de oxigênio no seu sangue, o que é feito por de um exame chamado gasometria arterial.
Dependendo do nível de saturação e dos desconfortos de cada paciente, o médico analisa e recomenda o tratamento mais indicado para o caso.
Quando a oxigenoterapia é indicada?
A oxigenoterapia é indicada para qualquer paciente que precisa de suplementação de oxigênio, seja pela deficiência desse gás no sangue. Isso ocorre como consequência de patologias crônicas ou agudas, como:
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doença pulmonar obstrutiva crônica;
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edema pulmonar;
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fibrose pulmonar;
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tuberculose;
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pneumonia;
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asma;
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bronquite;
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alguns tipos de câncer e
Como é feita a oxigenoterapia e qual seu tempo médio?
A oxigenoterapia é classificada conforme a necessidade de administração de gás, tanto em relação à concentração quanto à quantidade de litros por minuto. Conheça os tipos e suas principais características.
Sistema de baixo fluxo
O sistema de baixo fluxo é indicado para os pacientes que não precisam da administração de mais de 10 litros por minuto, o que é menor que o volume inspiratório do paciente. Por essa razão, é difícil estabelecer exatamente a concentração de oxigênio que é inspirado, uma vez que também há a inalação de ar ambiente.
Sistema de alto fluxo
Esse tipo de terapia oferece até três vezes o volume inspiratório da pessoa e são indicados para pacientes que necessitam de altas concentrações de oxigênio, podendo chegar a 100%. Nesse caso, é essencial cuidar da umidificação das mucosas para evitar irritações.
Ventilação mecânica
A oxigenoterapia pode ser feita, ainda, por meio da ventilação mecânica, uma técnica que faz com que um equipamento realize de forma integral a respiração de uma pessoa. Ela pode ocorrer de duas formas:
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não invasiva: utiliza máscaras para conectar o ventilador ao nariz e à boca, e
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invasiva: ocorre por meio da intubação.
O tempo de tratamento dependerá diretamente da patologia do paciente e das suas necessidades. Há terapias com duração de poucos dias, enquanto outras precisam ser feitas de forma permanente, como é o caso do uso de CPAP durante a noite para portadores da apneia obstrutiva do sono.
Apenas um médico poderá definir o tempo correto, por isso, não deixe de fazer o acompanhamento periodicamente.
Quais são os produtos mais utilizados na oxigenoterapia?
Os produtos utilizados vão depender do tipo de oxigenoterapia. Mas, os dispositivos mais procurados são:
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cânula nasal com umidificador: pouco invasivo e ajustável;
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máscara facial: indicado para usos com concentração acima de 40% e
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máscara de Venturi: para fluxos que devem ser constantes.
Além disso, também é recomendado que o paciente tenha consigo um oxímetro para medir periodicamente a saturação. Outro dispositivo que é muito utilizado é o concentrador de oxigênio que, assim como o nome sugere, faz a separação dos gases do ar e aumenta a concentração do oxigênio, permitindo a sua administração em ambientes hospitalares ou domiciliares.
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